quarta-feira, 2 de março de 2011

O luar da noite
Invadiu a madrugada
Como se fosse dia
Caminhando pela estrada
Sozinho nada sentia

Aqui e ali descansava
Numa pedra ou num rochedo
E depois continuava
Pela madrugada sem medo

Sempre sem rumo certo
Continuava a andar
Julgando que estava perto
Sem saber quando chegar

Chegou ao fim do caminho
O seu corpo estremeceu
E viu que não estava sozinho
Quando o dia amanheceu

E quem era? Era eu?
Na sombra dos passos meus
A companhia que eu tinha
No luar da madrugada
Era a presença de Deu

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