Sinto uma louca paixão em meu peito,
que me escraviza e me deixa sem jeito.
Que faz meu corpo arder por inteiro
submisso a esse amor feiticeiro.
Olhar essa sua boca é um martírio
quando, atrevida, não posso beijá-la.
Sua pele macia, para mim, é um colírio
quando me permito sutilmente tocá-la.
É essa paixão alucinada me faz querer
sentir o seu abraço sempre a me envolver,
me apertando, bem forte, contra o peito,
não largando, jamais, de nenhum jeito.
Se o seu corpo nu fica descoberto,
vou chegando cada vez mais perto,
na tentativa, acanhada, de querer amar
e de você, igualmente desejar.
Encosto-me devagar, fingindo não querer,
sentindo em minha pele todo seu calor,
que no meu corpo ardente faz nascer
momentos de felicidade ou quase amor.
E entregando-me a você, meu amado,
deixo-me levar por essa paixão que escraviza,
que traz o êxtase tão sonhado
que todo amante idealiza.
(Aira, 19 de janeiro de 2011)
que me escraviza e me deixa sem jeito.
Que faz meu corpo arder por inteiro
submisso a esse amor feiticeiro.
Olhar essa sua boca é um martírio
quando, atrevida, não posso beijá-la.
Sua pele macia, para mim, é um colírio
quando me permito sutilmente tocá-la.
É essa paixão alucinada me faz querer
sentir o seu abraço sempre a me envolver,
me apertando, bem forte, contra o peito,
não largando, jamais, de nenhum jeito.
Se o seu corpo nu fica descoberto,
vou chegando cada vez mais perto,
na tentativa, acanhada, de querer amar
e de você, igualmente desejar.
Encosto-me devagar, fingindo não querer,
sentindo em minha pele todo seu calor,
que no meu corpo ardente faz nascer
momentos de felicidade ou quase amor.
E entregando-me a você, meu amado,
deixo-me levar por essa paixão que escraviza,
que traz o êxtase tão sonhado
que todo amante idealiza.
(Aira, 19 de janeiro de 2011)
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